De acordo com o capitão Antônio de Mello Júnior, entre maio e setembro é comum o aparecimento destes animais nas praias de Santa Catarina, trazidos por correntes marítimas. Mas, ao contrário de anos anteriores, em 2007 a maioria já chegou morta.
– Não sabemos a causa, mas acho que pode ser devido ao aquecimento global. Eles estão sentindo o aumento da temperatura da água – disse Mello, que também atribui as mortes à sujeira de óleo no mar.
Os pingüins chegaram às praias de Florianópolis sujos de óleo, machucados e debilitados devido a uma doença na garganta. Já o lobo marinho foi recolhido na Lagoa da Conceição, de onde não conseguia voltar para alto-mar. Eles foram tratados durante um mês pela Polícia Ambiental antes de voltarem ao mar.
O capitão destacou que, quando chegam vivos à praia, muitos pingüins estão apenas cansados ou perdidos. O ideal é que as pessoas comuniquem a Polícia Ambiental, não se aproximem muito e não os alimentem.
– Se ele estiver ferido, pode colocar em uma caixa de papelão e levar para a Polícia Ambiental. Não é para colocar no gelo – explicou.
Poucas horas depois de a Polícia Ambiental ter libertado os pingüins e o leão marinho em alto mar, na Lagoa da Conceição, também em Florianópolis, uma foca fez a festa de quem passava pelo trapiche de acesso aos barcos que levam até a localidade da Costa da Lagoa.
Dócil, o animal não se cansou de fazer malabarismos dentro da água na tentativa de buscar os peixes que as crianças e outros curiosos ofereciam.
ESTEPHANI ZAVARISE/DIÁRIO CATARINENSEFonte: http://www.clicrbs.com.br/especiais/jsp/default.jsp?template=2095.dwt&newsID=a1616309.htm&tab=000053&order=datepublished&espid=21§ion=Not%EDcias&subTab=04400&colunista=&uf=2&local=18
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