Os universitários terão de complementar o currículo no Brasil e fazer prova.
Disciplina sobre o SUS poderá ser ensinada no exterior.
Depois de oito meses de discussões, o governo brasileiro conseguiu a primeira vitória para aprovação no Congresso do acordo que torna automática a validação de diplomas de brasileiros formados na faculdade de Medicina de Cuba, Escola Latino-Americana de Ciências Médicas.
Enviada para a Câmara dos Deputados sob a forma de mensagem presidencial, a confirmação do acordo oferece duas vantagens para estudantes brasileiros de medicina que estudam no país de Fidel.
Profissionais que já completaram o curso podem complementar o currículo no Brasil, em universidades públicas e depois se submeter a uma prova. Para estudantes formados em outros países que não Cuba, é preciso que as disciplinas sejam estudadas na faculdade de origem do formando.Além disso, o acordo prevê a realização de convênios para que professores brasileiros sejam enviados à escola no exterior, onde duas disciplinas poderiam ser dadas especialmente para brasileiros: doenças tropicais e sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para alunos formados com esse novo currículo, a validação do diploma seria automática.
Embora seja considerado injusto pelo Conselho Federal de Medicina, o acordo é aplaudido pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão - que já faz planos para estudantes vindos de Cuba.
Temporão enxerga nesses novos profissionais a solução para um problema que vem aumentando no País, a falta de interesse de médicos em ingressar no Programa de Saúde da Família (PSF). Ontem, o ministro afirmou que estudantes brasileiros em Cuba estão dispostos a integrar o programa, mesmo em lugares remotos. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL103837-5604,00.html
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