Cada painel aquece água para o consumo de uma pessoa e custa, em média, R$ 600. A luz do sol incide sobre os coletores. O calor então é transferido para água que circula em pequenos tubos de cobre grudados. Menos densa, a água quente sobe para um reservatório e a fria desce, num movimento permanente. “O custo-benefício favorece bastante. Solar hoje em três anos se paga“, fala João Frigério Neto, instalador.
É energia alternativa, barata e ecologicamente correta. Um metro quadrado de coletor evita, por ano, a queima de 215 quilos de lenha ou 55 quilos de gás, por exemplo.
Na casa de Marcelo Serrano, só vantagens: conta de luz 30% mais barata e banhos demorados. “Você chegar de tarde, num estresse e deitar na banheira? Ixe! Você esquece da vida“, conta.
Mas o sol que esquenta esse mercado brilha para todos. O JH visitou um bairro pobre da zona sul de Londrina (PR). A casa é de um programa que constrói moradias para famílias de baixa renda, com materiais de construção reaproveitados. E em cima do telhado, um aquecedor solar fiel ao projeto, todinho feito de produtos recicláveis. Painel popular com garrafas de refrigerante, caixinhas de leite e canos de PVC. Custa R$ 150 e funciona do mesmo jeito.
“Isso é um diferencial, não só para as crianças, mas para toda a família“, explica Maurício Costa, coordenador do projeto. É conforto com economia, combinação perfeita para dona Cleuza. “Tomo banho toda hora agora, porque agora tem água quente!“
O modelo feito de material reciclável usa 240 garrafas PET e 200 caixinhas de leite longa vida. O Governo Federal estuda projetos de incentivo ao aquecedor solar.
A prefeitura de São Paulo determinou a instalação dos painéis solares em novos empreendimentos imobiliários. Outras 40 cidades têm projetos para tornar obrigatório o uso de energia solar.
Fonte: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20070911-300861,00.html
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