Um natal mais natural exige planejamento com três anos de antecedência. É o tempo que leva para as tuias holandesas atingirem 2,5 metros e meio de altura. “A maioria dos clientes fecham contrato em setembro e em outubro ficam algumas vendas avulsas, que a gente fala. Sempre tem algum cliente que acaba ficando sem”, diz a gerente de produção Juliana Rodrigues
Na fábrica, 600 mil árvores que ganham vida em apenas um dia. Para decorar os pinheiros artificiais, 15 milhões de bolas por ano, de diversos tamanhos e cores. Uma indústria de do interior de São Paulo produz 60% dos enfeites vendidos no Brasil. São 2.800 itens de decoração natalina. Os lançamentos incluem peças em preto, branco, cinza e prata. “A nossa produção ela inicia-se no dia 2 de janeiro. E as grandes redes já fazem os pedidos logo no primeiro quadrimestre”, explica o diretor financeiro da fábrica, José Laércio Baze.
Até novembro indústria não vai parar um só instante. São três turnos de trabalho para atender às encomendas. As contratações temporárias lá começaram em maio. De lá para cá o número de funcionários, só na linha de produção, triplicou: já são 900. E 200 vagas ainda vão ser abertas nos próximos meses. E 60% são preenchidas por trabalhadores contratados nos anos anteriores.
Cerca de 90 % dos funcionários são mulheres, as mesmas que montam as árvores de Natal e enfeitam a casa para a família. Consumidoras em potencial das novidades que elas ajudam a criar. “Fica muito bonito. Não só pra gente que é adulto, como para as crianças. É uma alegria. A árvore significa alegria. Então é festa!”, diz Cleane Cordeiro, auxiliar de produção.
Na cidade de São Paulo, já são mais de dez mil vagas abertas de emprego temporário só no comércio.
Fonte: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20070911-300857,00.html
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