quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Feira do Verde incentiva o consumo consciente

Elisangela Bello


Você sabia que dá para ajudar a preservar o meio ambiente simplesmente sendo um bom consumidor? Os termos parecem contraditórios – preservação e consumo –, mas, estão cada vez mais próximos quando a idéia é mudar hábitos, fazer as escolhas certas, para garantir que todos vivam num planeta melhor.

O chamado "consumo consciente" é o tema, a partir de hoje, da XVIII Feira do Verde, que acontece no Parque da Pedra da Cebola, em Vitória. A escolha não poderia ser mais justa: "As preocupações com o aquecimento global e com o consumo excessivo das pessoas motivaram o tema. Precisamos pensar mais no que estamos levando para casa e qual o impacto que isso tem no meio ambiente", explicou a gerente de Educação Ambiental da Prefeitura de Vitória, Priscila Merçon.

Durante a feira, que vai até o dia 23, o tema será tratado em vários estandes, mas em especial na casa ecológica, montada na área do evento. "Ali vamos ensinar pequenas práticas de consumo consciente, que podem acontecer dentro de casa, como evitar a compra de descartáveis e assistir a TV em família, ligando apenas um televisor", completou.

Mas a lista das atitudes conscientes no consumo não pára por aí. "Além de separar o lixo seco do úmido, quem tem quintal em casa, pode reaproveitar o lixo úmido para fazer adubo. Não é tão complicado. Sempre carrego um copo comigo, para não precisar usar descartáveis. Queremos mostrar uma atitude simples vale muito para o meio ambiente", afirmou a gerente.

O consumo consciente não significa deixar de comprar, mas "saber comprar", diz Priscila. Antes de levar o produto para casa, vale pensar se ele tem muita embalagem, se ela não danifica o meio ambiente. "Se todos agirem assim, a indústria também vai mudar".

XVIII Feira do Verde

Abertura oficial hoje, às 19 horas, no no Parque Pedra da Cebola. A programação conta com shows, exposições, seminários e palestras, que seguem até o dia 23. O tema deste ano é "Consumo Consciente: uma questão de sobrevivência".

Onze lixeiras, reciclagem e muito reaproveitamento

Separar, reaproveitar, jamais desperdiçar. Essas são as regras seguidas à risca na casa da família da estudante de Tecnologia em Saneamento Ambiental Raquel Alves Pessanha. Mas ao contrário do que se possa pensar, lá, ninguém sofre para seguir essas normas. Todos se sentem felizes por "fazerem a diferença", como explica a mãe de Raquel, a aposentada Maria da Conceição Oliveira Alves.

"Sempre achei que se deixasse de jogar um papelzinho de bala no chão já estaria fazendo a diferença. Meus filhos foram criados assim: aqui tem lixeira para tudo, sempre separadinho, para facilitar o trabalho dos catadores".

E ela não está brincando quando diz que na casa da família há lixeiras em todo lugar. Há mesmo. São 11 ao todo. Só no quarto de costura de Conceição, são 3: uma para retalhos que não terão mais uso, outra para retalhos e aviamentos que podem ser doados e reaproveitados e outra só para papel.

Quem pensou que o número de lixeiras é igual ao volume de lixo gerado, pensou errado. "Reaproveito tudo. Raspo a pasta de dente para não sobrar nada. Raspo os legumes para aproveitar ao máximo. Não me considero chata, ajudo a natureza", sentencia Maria da Conceição. Entre vidros guardados para doação e latinhas de cerveja que vão para um catador, ela dá lições de cidadania.

Como ser um consumidor consciente:

Água. Dá para economizar água gastando menos tempo no banho e fechando a torneira para escovar os dentes

Energia. Lâmpadas ligadas sem necessidade também representam mais agressão ao meio ambiente. O consumo racional também vale para o uso dos eletrodomésticos

Papel. Imprimir só o necessário e utilizar frente e verso das folhas é um bom começo para poupar árvores

Comida. Dados do Instituto Akatu, que prega o consumo consciente, alertam que uma família de classe média chega a desperdiçar até 500 gramas de comida por dia. A dica é comprar só o necessário e reavaliar a lista sempre

Combustíveis. Deixar o carro em casa de vez em quando é uma forma de emitir menos poluição por aí.

18/09/2007

Fonte: A Gazeta

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Um comentário:

Anônimo disse...

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