terça-feira, 11 de setembro de 2007

Esperança na luta contra o câncer

O Hospital do Câncer, no interior de São Paulo, é o destino de milhares de brasileiros. Criado há 40 anos, o hospital realiza, hoje, 2,2 mil consultas gratuitas por dia.

No interior de São Paulo, as carências na saúde pública levaram a uma iniciativa pioneira, ainda na década de 60.

Todos os dias a cidade de Barretos acorda pronta para uma batalha. Ambulâncias e ônibus chegam de vários estados. O Hospital do Câncer é o destino de milhares de brasileiros, como a paciente Maria Lopes, que se recupera de um tumor na mama.

"A gente é tão bem tratada que a gente sai daqui com prazer de viver", contou a paciente.

O primeiro hospital especializado em câncer do interior do país foi criado há 40 anos. Virou a fundação Pio XII e nunca mais parou de crescer. Hoje, realiza 2,2 mil consultas gratuitas por dia.

Todo paciente de câncer que chega à porta do hospital é atendido. No total, 30% dos serviços prestados são pagos com recursos da própria fundação. Só as unidades de terapia intensiva geram um déficit de R$ 500 mil por mês. Mesmo assim, os médicos têm uma ordem: primeiro atender, depois pensar nos custos do tratamento.

Manter toda essa estrutura custa R$ 8 milhões por mês. O Sistema Único de Saúde (SUS) cobre R$ 5,5 milhões. O hospital conta ainda com a ajuda de 180 mil doadores, inclusive artistas. Mesmo assim, falta dinheiro.

"Nós temos que ter coragem de pedir por eles e dar um tratamento de igualdade, de primeiro mundo para eles", afirmou o diretor do hospital, Henrique Prata.

O trabalho não fica só no hospital. Equipamentos modernos transformam ônibus em ambulatórios móveis. Os veículos rodam 105 mil quilômetros por ano para diagnosticar a doença de Norte a Sul.

"A gente leva a mamografia próximo às casas das mulheres e consegue fazer o diagnóstico no início. Fazendo isso, nós temos uma grande chance de cura, quase 100% de cura", afirmou o médico Edmundo Mauad.

Foi graças à consulta ambulante que a paciente Iradi, deixou Juruena, em Mato Grosso, para tratar um câncer, em Barretos. Uma mudança que valeu a pena.

“O tumor está sumindo cada vez mais. Eu vou sarar”, disse a paciente.

Fonte: http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1631007-3586-729735,00.html

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